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Vou contá o causo da enxada
Que foi passear na cidade
Encontrou com a caneta
Que lhe mostrou lealdade

Caneta disse pra enxada
Eu quero a sua amizade
Porque sempre há quem fale
Da nossa capacidade

A enxada então lhe disse
Eeu elogio não mereço
Eu sou uma pobre coitada
Que na lavoura amanheço

Respondeu logo a caneta
Isso tudo eu reconheço
Se um dia precisar de mim
Meu prestígio lhe ofereço

A caneta disse franca
Muito satisfeita eu tô
Somo duas trabaiadeiras
Como Deus determinou

Você trabaia na roça
Eu no purso do doutor
Mas lhe devo a fineza
De tudo aquilo que eu sou

Dona caneta, querida
Aceite meus cumprimento
Nóis sempre trabaia junto
No progresso e o crescimento

Eu trabaio na lavoura
Você no departamento
Eu lá faço a produção
E você o pagamento

Dona enxada lhe agradeço
Só tenho que agradecê
Pois inté depois da morte
Se vamos depende

E as cova do cemitério
Você mesmo vai fazê
Pois vamos ser duas amigas
Sempre unidas até morrê

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Composição: Sebastião Teixeira / Campanha. Essa informação está errada? Nos avise.
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